A Anatomia de Um Bom Episódio

Já não é novidade para ninguém o quanto eu sou um entusiasta dos seriados americanos. Também já não é novidade para ninguém o quanto eu gosto de usar esse meu espaço para falar sobre elas. E sem querer ser repetitivo, também já não é novidade para ninguém o quanto eu sou um fã incondicional de "Grey's Anatomy". A série, que na última quinta-feira, chegou ao final da sua 6ª temporada, impressionou a todos pela boa audiência que sua Season Finale obteve. Pouco mais de 15 milhões de americanos assistiram os dois episódios que deram ao fim ao 6º ano da série. 

A PARTIR DAQUI, HÁ SPOILERS E MAIS SPOILERS. SE AINDA NÃO VIU, PARE POR AQUI!

O motivo de todo esse sucesso? Uma sequência de episódios bombásticos que já são considerados pela maioria dos fãs os melhores da série. O episódio tem como base a ideia de que o hospital é o lugar mais seguro para todos os personagens. Segundo a autora, Shonda Rhimes, eles queriam distorcer a ideia tornando o Seattle Mercy Grace Hospital o lugar mais perigoso da Terra. Tudo isso porque um homem em fúria (e com uma arma) começa a atirar em todos os cirurgiões por colocar a culpa neles da morte de sua esposa. Na verdade, sua esposa havia morrido em um dos episódios anteriores da série. É ilógico pensar em uma pessoa que tem tanto ódio a ponto de fazer algo desse tipo. No começo da temporada, com a fusão do Seattle Grace Hospital com o Mercy West Hospital, inúmeros residentes passaram a habitar os episódios da série. E para mim, esses últimos episódios foram frutos da rejeição dos fãs aos "invasores". Boa parte deles esteve na mira do "shooter".

Essa temporada trouxe inúmeras participações especiais na série, provavelmente para suprir a ausência de Izzie Stevens (a atriz Katherine Heigl, que interpreta a personagem, decidiu sair da série no meio da temporada). Já tivemos Demi Lovato, a atriz e cantora mais conhecida pelo filme "Camp Rock", no papel de uma possível esquizofrênica que no final não era esquizofrênica. E agora, nesses últimos episódios, tivemos a participação de Mandy Moore (mais conhecida por ser a protagonista de "Um Amor Para Recordar"). Sua personagem, que estava no hospital apenas para uma cirurgia simples, acabou tendo que se fingir de morta para sobreviver. Quem não se deu muito bem foi o Dr. Percy, mais um Mercy West que morreu nesse episódio. Acredito que posso falar por todos os fãs da série quando falo dos momentos de Bailey no episódio. Ficamos com o coração na mão quando o tal atirador colocou a arma em seu rosto e perguntou se ela era uma cirurgiã. Depois de gaguejar e quase acenar com a cabeça dizendo que SIM, ela mentiu: " No! No! No! I'm a Nurse!". E essa mentira garantiu sua sobrevivência. Graças a Deus!

E o que falar da gravidez de Meredith Grey? Gravidez que durou pelos dois episódios. Devido a tensão, (aparentemente) ela perdeu o bebê. Mais uma vez, nós, fãs da série, ficamos orfãos de um McBaby. Logo no começo do episódio, ficamos aflitos após Alex Karev tomar um tiro. Maldito atirador! Atirou nas pessoas erradas! E foi doloroso assitir à Lexie Grey (nossa Little Grey) e Mark Sloan operá-lo sem anestesia. Mas finalmente Lexie decidiu que quer ficar com o Mark. Finalmente! A menor das surpresas foi Derek Sheperd levar um tiro. Pelas promos do episódios, isso já ficava bem nítido. Mas foi triste assim mesmo!

A boa parte é que no final de tudo, os resultados esperados foram alcançados. O povo do Mercy West foi eliminado e os do Seattle Grace sobreviveram. Agora é esperar a premiação do Emmy, que com certeza vai trazer prêmios para a série. Destaco a interpretação de  Sandra Oh (Dra. Yang) e Chandra Wilson (Dra. Bailey), que foram perfeitas em todo o episódio. Agora ficamos contando nos dedos os dias para que setembro chegue e a 7ª temporada comece. E assim Grey's Anatomy renasceu e prova que ainda é uma das queridinhas dos americanos. E dos brasileiros também!






Porque era o nosso direito de ser feliz!

Estou em um momento onde reavalio minhas prioridades. Desde as prioridades dentro da minha própria mente, até aquelas antigas (porém duradouras) que nunca perderam espaço dentro de mim. Mas, CARAMBA! Como eu sinto falta da convivência diária com certas pessoas! De poder rir e chorar sem escrúpulos, de poder falar besteira nos famosos assuntos para maiores (onde todos nós éramos menores), de poder fazer mais uma coreografia pra um festival aparentemente bobo, mas que unia, e muito, todos aqueles que eram amigos ou não. Cara, como eu sinto falta!

E eu nunca vou me esquecer da nossa campanha pro Brasil ganhar a Copa de 2006. Eu, novato no novo colégio, meti a cara e subi naquele palco. Cantamos! Mas acho que não demos muita sorte: Brasil perdeu e feio pra França! Dois anos depois, lá estávamos nós juntos de novo. Agora, em prol da preservação do meio-ambiente. Até o dia da apresentação não tínhamos nada certo. E sob muito discussão e superação, ganhamos todos os prêmios do festival. Presepeiros como somos, dois anos depois nos prontificamos de novo a defender mais uma bandeira. E defendemos com garra!
Na segunda-feira seguinte, fomos aclamados por professores e direção como o melhor trabalho da Feira Multidisciplinar. E nós merecemos! Ao som de  "Eu sei que vou te amar" em uma versão samba, e um "Barquinho" só voz e violão, nós arrebentamos! Mas apesar dessa vitória, não há como esquecer como isso tudo causou inúmeras brigas e discussões entre a turma. Grande novidade! Ô turma pra gostar de brigar! Mas a gente sempre brigava com todo respeito! E passou. Depois disso, só a formatura para encerrar esse ciclo. E eu acho que nunca fui tão feliz como nesses anos.

Deixamos microfones cair, improvisamos discursos de última hora, gaguejamos nas brincadeiras, falamos demais a ponto de nos mandarem calar a boca, cantamos o Hino Nacional rindo, homenageamos professores queridos, ouvimos músicas estranhas e principalmente, nos divertimos. E nos divertimos muito! Foi um dia pra ficar na história. Acompanhado dele, um churrasco para 15 pessoas. Era para ser 60 pessoas, mas quem liga? Nos jogamos na piscina, rimos da vergonha alheia, compramos ração de gato, tomamos banho de roupa e rimos da nossa desgraça. Aliás, tudo que a gente sempre fez!








Abaixo, algumas demonstrações daqueles anos que, sem dúvida, não voltam mais:



                                                      Porque a gente nunca pensou em matar um coleguinha!

                                                        Porque a gente nunca ficou matando aula no fundão.

                                                   Porque a gente nunca fez uma guerra de chantilly. Nunca mesmo!

 
Porque a gente nunca perdeu tempo tirando fotos!

   
                                  E porque a gente foi feliz em todos os momentos e lutamos por esse nosso direito!





Meus caros e amados amigos. Eu sinto falta de vocês! E sinto falta de viver esses momentos loucos (porém divertidos) com vocês. E quer saber? Esses bons tempos voltam sim!

Dançar Até Entrar Em Código Azul

Não lembro a última vez que sai pra dançar. Me dei conta disso esses dias. Que vontade que estou de sair com amigos pra apenas se divertir. Um momento para esquecer de vestibular, problemas pessoais e qualquer outra coisa do tipo. Fico aqui ouvindo músicas, músicas que eu queria dançar. As vezes faço o louco e começo a dançar loucamente no quarto. "Telephone" já foi alvo da minha loucura (Hospital Psiquiátrico dava um jeito).

Sinto falta das festas de 15 anos que rolaram em 2007. Foram 5 consecutivas. Me lembro especialmente da de Drika. Muita coisa rolou naquela festa. Lembro do DJ Maconheiro que só tocava duas músicas: "Hips Don't Lie" e "Buttons" (os últimos lançamentos da época). Como diria Ivy: "Bons tempos, boas coisas.." E foram mesmo! 
Bem, esse foi um post um pouco sem assunto. Vim aqui só pra dizer o quanto quero voltar a me divertir com meus amigos. Sinto falta disso!

Ao lado temos uma cena do clipe de "Telephone" (Recomendo! São mais de 9min, mas é um dos clipes mais bem feitos que já vi). Como comentário final, apenas uma coisa: Alguém avisa pra Beyoncé que a era "Paquitas" já passou?




"Do you want to be my lady?.." (Be My Lady - Kris Allen)